Quem está deixando a vida de funcionário com carteira assinada para se aventurar no mundo dos negócios sabe muito bem o desgaste do fluxo de caixa.
O empreendedor enfrenta problemas diariamente, e comumente mistura o fruto do seu empreendedorismo com as despesas pessoais, e a prova disso está nas empresas que sobrevivem apenas os dois primeiros anos de operação.
A maioria das empresas morrem por questões financeiras, por falta de capital, baixo número de clientes e problemas no planejamento e administração. Portanto é necessário que o empreendedor esteja de olhos abertos para o futuro tomando as rédeas financeiras de seu negócio.
O primeiro passo após a abertura do CNPJ é abrir uma conta bancária no nome da pessoa jurídica para que as movimentações aconteçam ali, garantindo que o dinheiro da empresa não se misture com as finanças pessoais.
Sendo de extrema importância a separação das contas, pois a conta do negócio e a conta pessoal precisam ser administradas separadamente, sendo correto fixar um salário para si mesmo, o chamado pró-labore.
O capital de giro, segundo estudos, demora de seis meses a um ano para engrenar retorno. No entanto, o empresário pode encontrar antecipações de imprevistos, como calotes de clientes e períodos de baixa do negócio, devendo estar preparado financeiramente para estas situações.
E por último, o fluxo de caixa da empresa, registro de entradas e saídas de dinheiro, deve ser detalhado ao máximo contemplando, inclusive, as movimentações não operacionais, como os empréstimos.